Para ajudar os investidores a conhecer melhor o mercado e encontrar os investimentos mais adequados, a Análise do Perfil do Investidor (API), obrigatória para produtos de risco por três anos, será estendida a outros tipos de investimentos sólidos.

Em seu lançamento, a API só funcionava quando alguém optava por fundos de ações, multimercados e private equity, e o investidor era obrigado a responder perguntas. A partir do início deste mês, quem prefere métodos de baixo risco, como renda fixa e fundos DI, também deve responder a perguntas.

O conceito de elegibilidade está incluído no uso do questionário. As instituições financeiras que fornecem produtos financeiros devem vender de acordo com as necessidades, interesses e objetivos dos clientes.

“Será importante deixar os planos de poupança e previdência privada abertos para a terceira camada, para que todos os produtos que fazem parte da oferta de brindes ao consumidor estejam disponíveis de forma justa”, disse Marcus Daré, presidente do Comitê de Distribuição de Produtos de Varejo. Associação Brasileira das Entidades do Mercado Financeiro e de Capitais (Anbima), entidade responsável pelo processo.

Daré diz ainda que o questionário permite que o cliente conheça e escolha o produto com muita reflexão. É uma forma de tornar suas decisões mais conscientes. Estima-se que a questão seja retomada no próximo ano.

Até agora, o questionário mostrou o perfil de resiliência de muitos brasileiros. Gilberto Poso, superintendente de gestão de recursos do HSBC, que trabalha com clientes de varejo, observa que o perfil dos investidores muitas vezes é desconhecido. “Vimos que muitos clientes são capazes de assumir grandes riscos”, explica. “A maior parte da economia é recebida por meio de caixas eletrônicos. Imagine um cliente parado na frente de um caixa eletrônico, o que significa perigo para ele, respondendo perguntas”, disse.

Na área de bancos privados, o início do questionário foi cheio de resistências, disse o diretor do Bradesco Private, João Albino Winkelmann.

Hoje, porém, a situação é diferente, com mais tranquilidade após a venda. No centro, 5% dos clientes não mudaram, 16% são antiquados, 30% são moderados, 29% são considerados ousados ​​e 20% violentos. “A qualificação é instrutiva, mas não afasta a obrigação das partes”, disse Winkelmann.

Todas as medidas tomadas para aumentar o conhecimento do investidor são importantes e podem fazer uma grande diferença no meio do caminho. Na próxima.